Tecida de desejo, de imaginário e de declarações, a peça O olhar inventa o mundo pretende ser um suplemento oferecido ao espectador para que dele se aproprie, acrescente, suprima e passe adiante. São lufadas de linguagem, frações, enunciações. Concebida como fragmento, passagem inventada, seu princípio ativo é o que ela articula. Sua invenção de luz, de som, de tecido, de costura, é a invenção desse mundo povoado de solilóquios, onde as falas são distribucionais, não integrativas. Não há uma integração dessas falas a um nível superior, a uma história, uma obra. As falas são agulhas que tecem.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
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